Uma profissão como tantas outras e, como tantas outras, importante e necessária
Assim como os astros do cinema, os craques do futebol e os cantores, eles fazem parte da vida de milhões de pessoas. Pela voz, são imediatamente identificados. Eles são os radialistas, profissionais que participam do dia a dia de todos nós e também têm o seu dia: 7 de novembro!
Suscitando paixões, amores impossíveis e possíveis também, emocionando, informando, criando expectativa, alegrando, divertindo. Esse é o dia a dia do radialista, um profissional que usa a voz como instrumento de trabalho e dela depende para a sua sobrevivência. Uma profissão como tantas outras e, como tantas outras, importante e necessária. Quem nunca ouviu rádio? Até mesmo sem ligar um receptor, é possível passar por algum local onde um aparelho esteja ligado e ouvir alguém falando.
Vozes diferentes, timbres diferentes, formas diversas de falar com o público, mas a mesma missão. Até porque, como dizia um dos maiores nomes do rádio brasileiro e, depois, da TV, onde obteve absoluta consagração, o pernambucano Chacrinha (Abelardo Barbosa): “Quem não se comunica, se trumbica”. A essa máxima, pode-se juntar o que diz Tanúrio Brito, outro brilhante pernambucano, que está todas as manhãs na Rádio Sociedade de Feira de Santana: “O rádio não atrapalha quem trabalha”.
E isso é verdade. Diferente de outros meios de comunicação, o rádio não exige nada do ouvinte. Basta ouvi-lo, sem qualquer outro esforço. Embora quem está no microfone, às vezes, se esforce muito para apresentar sua mensagem de forma séria, clara e agradável. Esse trabalho em Feira de Santana é feito através de oito emissoras de rádio comerciais: sete FMs e uma AM, além de emissoras comunitárias.
A primeira que surgiu foi a Rádio Sociedade, fundada em 1948, seguida pela Cultura, em 1950. Daí em diante, as demais foram instaladas. O rádio tem prestado inestimáveis serviços à comunidade, com uma forte contribuição para o desenvolvimento local. Portanto, vale lembrar, no Dia do Radialista, o papel do comunicador na comunidade e saudá-lo pelo seu incansável trabalho, muitas vezes em horário noturno ou durante a madrugada, fazendo aquilo que ele gosta, mesmo que lhe seja exaustivo.
Sem notícias, sem música, sem futebol, sem o rádio, sem o radialista, a vida seria “tumular”. Felizmente, esses trabalhadores existem e, ao dizer parabéns aos mesmos, vale lembrar grandes valores que já não estão entre nós fisicamente, mas que cumpriram com abnegação a sua jornada, de tal modo que não podem ser olvidados no dia que lhes pertence: Joel Magno, Francisco Almeida, Edival Souza, Erivaldo Cerqueira, Agnaldo Santos, Nestor Peixoto, Ed Carlos, Vanderlito José, Virgílio Porto, Itaracy Pedra Branca, Raimundo Oliveira, Edmundo de Carvalho, Santos Souza, Marivaldo Bastos, Cícero Magno, Luís Galvão, Fredson Cerqueira, Lucílio Bastos, Giberval Lima, Aristeu Queiroz, Tony Duarte, Alberto Henrique, Santos Silva, Lúcio Bonfim, Jurandy Silva, Rogério Santana, Rogério Magalhães, Otton Carlos, José Fernandes Carneiro, Osmar Silva, Valter Sobral, Hiberlúcio Souza e tantos outros que, com dignidade, usaram o microfone.
Por Zadir Marques Porto
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