Diagnóstico e tratamento adequado de pessoas com Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM)
Cirurgiões dentistas da rede municipal de saúde foram capacitados nesta segunda-feira, 12, para realizar o diagnóstico e o tratamento adequado de pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM). A atualização faz parte de uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde, com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
De acordo com o professor do curso de Odontologia da UEFS, Franco Arsati – que debateu sobre o diagnóstico e tratamento das disfunções temporomandibulares menos complexas – o profissional de saúde deve estar atento aos sinais dados pelos pacientes para realizar o diagnóstico.
“Essa proximidade que tivemos com os profissionais é importante para tirarmos dúvidas e trocar experiências sobre os casos vistos em consultório. A DTM é tratável e quanto mais cedo realizado o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento”, esclarece.
Sintomas como dores ao abrir, fechar a boca ou até mesmo durante a mastigação são comuns em pacientes com a disfunção, que também pode causar dores localizadas, de cabeça e dificuldades no movimento da boca durante a fala e a mastigação.
Segundo a chefe da Divisão Odontológica, Maria Cristina Rosa, o principal objetivo da capacitação é fazer com que os profissionais consigam detectar os sintomas, visto que muitas vezes, o paciente não sabe especificar o que está sentindo.
“Qualificar e atualizar os nossos profissionais é um passo importante para o êxito do atendimento, realizando o tratamento dos casos mais simples e os encaminhamentos necessários em situações mais graves”.
Em Feira de Santana, os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) realizam uma média de 3 mil atendimentos por mês. As duas unidades funcionam nos bairros George Américo e Centro, próximo à Praça Tiradentes (também conhecida como Praça do Gastão), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Para ser atendido, o usuário deve passar por uma consulta odontológica nas Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Policlínicas, para avaliação da necessidade de atendimento especializado. Os encaminhamentos são feitos através da ficha de referenciamento.
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